Poesias
01 - Cores
da Vida
Luz, cor
e movimento,
Deus, Universo de Amor,
Pintou de azul o vasto firmamento,
Na perfeição, pétalas de flor.
Deus, Universo de Amor,
Pintou de azul o vasto firmamento,
Na perfeição, pétalas de flor.
Derramando
cascata de vida,
Fez a evolução uma eterna subida,
Nas pegadas dos milênios, a inteligência
Esculpiu os quadros da experiência.
Fez a evolução uma eterna subida,
Nas pegadas dos milênios, a inteligência
Esculpiu os quadros da experiência.
A força
expressiva, um jovem em Amsterdam,
Dos claros e escuros, pintando o amanhã,
A mensagem de esperança
Do companheiro Rembrandt.
Dos claros e escuros, pintando o amanhã,
A mensagem de esperança
Do companheiro Rembrandt.
Nos girassóis
da alegria,
que nunca andam só,
a intensidade em muitas tintas,
veio Vincent Van Gogh.
que nunca andam só,
a intensidade em muitas tintas,
veio Vincent Van Gogh.
Sorrindo
nas porcelanas,
Retratando a sociedade,
Renoir, pelo prazer da vida,
Um rosto de suavidade.
Retratando a sociedade,
Renoir, pelo prazer da vida,
Um rosto de suavidade.
Vários
quadros de renúncia,
as telas que sempre sonhei,
o companheiro das paisagens,
pintando o amigo Sisley.
as telas que sempre sonhei,
o companheiro das paisagens,
pintando o amigo Sisley.
Entre as
ninféias, a impressão
De uma harmonia em degradee,
Um sol nascente, a paz,
A Natureza em Monet.
De uma harmonia em degradee,
Um sol nascente, a paz,
A Natureza em Monet.
Trazendo
a mensagem de amor,
Pintou Danilo e Igor,
A amizade entre pincéis,
Expressão de luz e cor.
Pintou Danilo e Igor,
A amizade entre pincéis,
Expressão de luz e cor.
Criando e
brincando,
a canção em belos traços
Contornando de otimismo,
Deixou Picasso um grande abraço.
a canção em belos traços
Contornando de otimismo,
Deixou Picasso um grande abraço.
Há
cubista eu já disse,
de um vermelho chinês,
Também o francês Matisse,
pintando sem timidez.
de um vermelho chinês,
Também o francês Matisse,
pintando sem timidez.
E vem no
olhar do Cristo,
O brilho o pintor já fez
A imagem de Mestre pintou,
O nosso irmão Velazquez.
O brilho o pintor já fez
A imagem de Mestre pintou,
O nosso irmão Velazquez.
O barco do
perdão precisa
Vencer a tempestade sem embriaguez,
Deixando efeitos de luz,
Turner, o pintor inglês.
Vencer a tempestade sem embriaguez,
Deixando efeitos de luz,
Turner, o pintor inglês.
Esse grupo,
caridade em arco-iris,
As cores num tom mais feliz
Dispensa a falsidade verniz,
Chegando novos pintores, são dois: Tyo e Tais.
As cores num tom mais feliz
Dispensa a falsidade verniz,
Chegando novos pintores, são dois: Tyo e Tais.
Um chamado
à caridade, a dor entre cores,
o retrato de um plantio, tanto espinhos como flores,
cândidas orações, Cândido reflexo, que o amor nos ampare,
não há abandono quando há fé, um rol de doações,
pinta assim Portinari.
o retrato de um plantio, tanto espinhos como flores,
cândidas orações, Cândido reflexo, que o amor nos ampare,
não há abandono quando há fé, um rol de doações,
pinta assim Portinari.
Quem acha
que pintor não é,
Já dormiu na ilusão,
Os mais belos quadros levamos no baú do coração,
Quem usa as tintas do amor, a caridade se expressou,
Assinando a felicidade,
O caminho até Deus,
O amor assim pintou...
Já dormiu na ilusão,
Os mais belos quadros levamos no baú do coração,
Quem usa as tintas do amor, a caridade se expressou,
Assinando a felicidade,
O caminho até Deus,
O amor assim pintou...
Thiago
Silva
(Orlândia/SP)
(Orlândia/SP)
02 - Decreto de Mediunidade
De hoje em
diante,
Pela força e o poder
Da luz infinita
Que nos Céus habita,
Decretado fica
Que ao médium
É permitido tudo fazer
Em nome do Amor.
Pela força e o poder
Da luz infinita
Que nos Céus habita,
Decretado fica
Que ao médium
É permitido tudo fazer
Em nome do Amor.
Decretado
fica:
Que ninguém proíba a mediunidade
Sob o risco e a pena
De se ver sentenciado
A tórridos horrores,
Sem vislumbre
De liberdade por todo o tempo
Pois é chegado o momento
Da peneirada final.
Fica proibido criar leis e decretos
Que não sejam os do Amor.
Fica decretado que, desde o momento
Em que desperte no corpo físico
Ou no espiritual,
O médium use suas forças todas
Na luta imensa contra o mal.
Que ninguém proíba a mediunidade
Sob o risco e a pena
De se ver sentenciado
A tórridos horrores,
Sem vislumbre
De liberdade por todo o tempo
Pois é chegado o momento
Da peneirada final.
Fica proibido criar leis e decretos
Que não sejam os do Amor.
Fica decretado que, desde o momento
Em que desperte no corpo físico
Ou no espiritual,
O médium use suas forças todas
Na luta imensa contra o mal.
Decretado
fica que aos maus,
Aos viciados,
Aos desviados e perniciosos,
Seja dado o direito de serem amados,
Socorridos,
Amparados e compreendidos
Por todos os médiuns de Deus.
Aos viciados,
Aos desviados e perniciosos,
Seja dado o direito de serem amados,
Socorridos,
Amparados e compreendidos
Por todos os médiuns de Deus.
Fica decretado
que,
Toda casa que "se diz" Espírita,
Não seja considerada "Cristã"
Se não houver nela, bem vivida,
A palavra Liberdade
E onde proibir seja proibido.
Toda casa que "se diz" Espírita,
Não seja considerada "Cristã"
Se não houver nela, bem vivida,
A palavra Liberdade
E onde proibir seja proibido.
Decreta
o Alto que,
Todo doente e desequilibrado,
Homossexual, prostituído e viciado,
Vale mais que mil dirigentes
Que só usam suas mentes
Para saber, saber e mais nada.
Decretado fica, por fim,
Que se derrubem
Todas as paredes coercitivas
Da mediunidade
Pois ela, como línguas de fogo inundará
Pelos médiuns sinceros,
Todo o campo, o mar, a montanha, a cidade,
A proclamar a única verdade:
Que Decreto nenhum
NOS PODE PROIBIR DE AMAR.
Todo doente e desequilibrado,
Homossexual, prostituído e viciado,
Vale mais que mil dirigentes
Que só usam suas mentes
Para saber, saber e mais nada.
Decretado fica, por fim,
Que se derrubem
Todas as paredes coercitivas
Da mediunidade
Pois ela, como línguas de fogo inundará
Pelos médiuns sinceros,
Todo o campo, o mar, a montanha, a cidade,
A proclamar a única verdade:
Que Decreto nenhum
NOS PODE PROIBIR DE AMAR.
Cecília
Meireles(
03 - Enquanto
o Coração
Enquanto
o coração
deixa fluir esta canção,
me entrego de corpo e alma
buscando a calma,
p'ro meu irmão.
deixa fluir esta canção,
me entrego de corpo e alma
buscando a calma,
p'ro meu irmão.
Irmão
de muitas lutas,
muitas labutas,
muitas ramagens,
Irmão, antes desprezado,
Triste e acabrunhado
De outras viagens.
muitas labutas,
muitas ramagens,
Irmão, antes desprezado,
Triste e acabrunhado
De outras viagens.
Trago a
minha mensagem
De esperança, de fé e vigor;
Trago-te muita coragem
Para suportar estoicamente a dor.
De esperança, de fé e vigor;
Trago-te muita coragem
Para suportar estoicamente a dor.
Para o bem
que cura co' a arte,
Para o bem da arte que cura,
Agradecemos-Te Jesus,
Em nome da Arte-Cura.
Para o bem da arte que cura,
Agradecemos-Te Jesus,
Em nome da Arte-Cura.
Amigo
da Arte Cura
Recebida durante
Reunião Pública na Atividade "Arte-Cura", em Brasília/DF
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